O misterioso mascarado
Natural de São Paulo.Solteiro, 24 anos , escreve desde de os 15 exatamente, quando experimentei pela primeira vez, as angústias e doces sabores dos sentimentos, anos mais tarde, reuniu algumas poesias e criou a obra “ palavra de anjo”(obra pré-publicada) Atualmente trabalha com criação de desenhos e textos de críticas, Pseudo religiosas e simbologista. Tendo parcerias com outros poetas e artistas plásticos com projetos de artes, em construção.
Christian R. Garden é o fruto dos textos poéticos mais antigos, tornou-se a máscara poética e personalidade estendida.
As minhas poesias místicas:
Metrópole
Fuligem e decepção,
Pelos céus desta cidade.
Anjos caminham por toda parte,
Só não se pode ver suas denominações.
Eu estou revestido de sentimentos metálicos.
Eu estou armado e santificado.
Impossível de se reconhecer.
Há dias que odeio meus amigos.
Há dias que admiro meus inimigos,
Por insistirem em mostrar
Onde estão meus verdadeiros erros.
Há dias, que a insanidade é uma mascara,
Um truque de um tal madrake.
Poderoso o bastante, pra livrar da realidade.
Dos sonhos tolos, das buscas perdidas.
Dos sorrisos frios e das verdades traídas.
Há dias secos, que se pode tocar o tempo
Á se arrastar pela imensidão de pensamentos.
E há pessoas excluídas,
Caídas nas esquinas,
Anjos sem asas, sem brilho, sem luz.
Enquanto uns se alimentam de sonhos guardados,
Outro já não tem mais o que comer.
A cidade em caos massacra os sentimentos de qualquer um.
E o medo em si, é só mais uma epidemia,
O frio de julho faz qualquer um esconder suas asas,
E parecer mais um tolo ser humano.
Oceano
Queria ser suficiente,
Para iluminar seu mundo.
Quando a noite é tão insiste,
E parece o fim de tudo.
Queria poder te dar,
O que é preciso.
Do fundo do sentido, de fundo de tudo isso,
Pra te resgatar do fundo do oceano.
Queria ser o avatar da chuva,
Beijar-te no meio da tempestade,
Aonde ninguém mais habitaria,
Causar-te alegrias,
Pra semear a sua terra prometida,
Pra invadir de vez, a sua vida.
Queria ter dar asas, para te ver voar.
No horizonte, no pôr-do-sol quente,
E habitar o oriente e ocidente.
Seriamos discípulos do sol.
Seriamos os anjos do mar...
Queria ser um anjo Serafim,
Saber tocar mazurca num clarim.
E como ninguém ao extremo, fez,
Encantar-te como se fosse a primeira vez,
E assim, ter você pra mim.
Maça
Não resisto assim a sua imagem.
Selecione o sentimento, que me pausa,
Que me instiga á comprometer-me,
Á te olhar sem pudores.
Hormônios vivos,
Distorce á boa vontade.
Provocação e maldade,
Assim adão foi expulso do paraíso.
Essa mania, tão querida,
Contorce-me, para te ver.
Pecado de aroma doce,
Você brinca com os anjos
E suas secretas confissões.
Toque-me em seus olhos,
Sem me ter.
Um pequeno delírio,
Apenas um pequeno declínio.
Um breve momento de prazer,
Vicio e sensação,
Que não se pode esquecer...
Rebeldia
Eu saio na chuva, pra me molhar.
Eu entro na guerra, é pra brigar.
Eu saio pela cidade, sem me importar,
Quando é que a noite acaba.
Eu viajo o mundo, tudo em um mês.
Tanta tecnologia, já sou até USB.
Posso configurar você,
Tenho antivírus pra te deter,
Assim evitaremos decepções, amores virtuais,
Pra navegar e escolher.
Eu saio por ai, pra me livrar,
Do fardo de sentir.
De estar preso aqui ou ali.
Inconseqüência e burrice são tentar insistir,
Em amores á moda antiga, padrões pra ser feliz.
A vida é uma guerra.
O mundo é uma festa.
E tudo que resta é lutar e rir,
De você e de mim.
Por sermos tolos, por sermos santos,
Por ficarmos pelos cantos,
Tentando nos divertir.
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