domingo, 27 de junho de 2010

BIOGRAFIA - Chris Rose Garden




O misterioso mascarado

Natural de São Paulo.Solteiro, 24 anos , escreve desde de os 15 exatamente, quando experimentei pela primeira vez, as angústias e doces sabores dos sentimentos, anos mais tarde, reuniu algumas poesias e criou a obra “ palavra de anjo”(obra pré-publicada) Atualmente trabalha com criação de desenhos e textos de críticas, Pseudo religiosas e simbologista. Tendo parcerias com outros poetas e artistas plásticos com projetos de artes, em construção.

Christian R. Garden é o fruto dos textos poéticos mais antigos, tornou-se a máscara poética e personalidade estendida.

As minhas poesias místicas:


Metrópole


Fuligem e decepção,

Pelos céus desta cidade.

Anjos caminham por toda parte,

Só não se pode ver suas denominações.

Eu estou revestido de sentimentos metálicos.

Eu estou armado e santificado.

Impossível de se reconhecer.

Há dias que odeio meus amigos.

Há dias que admiro meus inimigos,

Por insistirem em mostrar

Onde estão meus verdadeiros erros.

Há dias, que a insanidade é uma mascara,

Um truque de um tal madrake.

Poderoso o bastante, pra livrar da realidade.

Dos sonhos tolos, das buscas perdidas.

Dos sorrisos frios e das verdades traídas.

Há dias secos, que se pode tocar o tempo

Á se arrastar pela imensidão de pensamentos.

E há pessoas excluídas,

Caídas nas esquinas,

Anjos sem asas, sem brilho, sem luz.

Enquanto uns se alimentam de sonhos guardados,

Outro já não tem mais o que comer.

A cidade em caos massacra os sentimentos de qualquer um.

E o medo em si, é só mais uma epidemia,

O frio de julho faz qualquer um esconder suas asas,

E parecer mais um tolo ser humano.


Oceano

Queria ser suficiente,

Para iluminar seu mundo.

Quando a noite é tão insiste,

E parece o fim de tudo.

Queria poder te dar,

O que é preciso.

Do fundo do sentido, de fundo de tudo isso,

Pra te resgatar do fundo do oceano.

Queria ser o avatar da chuva,

Beijar-te no meio da tempestade,

Aonde ninguém mais habitaria,

Causar-te alegrias,

Pra semear a sua terra prometida,

Pra invadir de vez, a sua vida.

Queria ter dar asas, para te ver voar.

No horizonte, no pôr-do-sol quente,

E habitar o oriente e ocidente.

Seriamos discípulos do sol.

Seriamos os anjos do mar...

Queria ser um anjo Serafim,

Saber tocar mazurca num clarim.

E como ninguém ao extremo, fez,

Encantar-te como se fosse a primeira vez,

E assim, ter você pra mim.

Maça

Não resisto assim a sua imagem.

Selecione o sentimento, que me pausa,

Que me instiga á comprometer-me,

Á te olhar sem pudores.

Hormônios vivos,

Distorce á boa vontade.

Provocação e maldade,

Assim adão foi expulso do paraíso.

Essa mania, tão querida,

Contorce-me, para te ver.

Pecado de aroma doce,

Você brinca com os anjos

E suas secretas confissões.

Toque-me em seus olhos,

Sem me ter.

Um pequeno delírio,

Apenas um pequeno declínio.

Um breve momento de prazer,

Vicio e sensação,

Que não se pode esquecer...


Rebeldia

Eu saio na chuva, pra me molhar.

Eu entro na guerra, é pra brigar.

Eu saio pela cidade, sem me importar,

Quando é que a noite acaba.

Eu viajo o mundo, tudo em um mês.

Tanta tecnologia, já sou até USB.

Posso configurar você,

Tenho antivírus pra te deter,

Assim evitaremos decepções, amores virtuais,

Pra navegar e escolher.

Eu saio por ai, pra me livrar,

Do fardo de sentir.

De estar preso aqui ou ali.

Inconseqüência e burrice são tentar insistir,

Em amores á moda antiga, padrões pra ser feliz.

A vida é uma guerra.

O mundo é uma festa.

E tudo que resta é lutar e rir,

De você e de mim.

Por sermos tolos, por sermos santos,

Por ficarmos pelos cantos,

Tentando nos divertir.



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