quarta-feira, 31 de agosto de 2011

LIVRO: HISTÓRIAS quase PROVÁVEIS, Douglas Santos


Notas do autor: É um livro de contos cuja única pretensão, mesmo sendo bem escrito, é entreter e alegrar o leitor. Nele, a autor aponta e dispara sua verve bem humorada e certeira, criticando muitos dos hábitos e costumes que todos nós temos, humanos que somos.
Caro, leitor saboreie cada página, cada parágrafo.
As "Histórias são quase Prováveis" , mas a sua diversão, com certeza está garantida.
Livro de bela capa, e de belos contos produzido pela Editora Ottoni ( Itu - SP ) a qual seus contos podemos destacar:
  • A Assembléia Canina
  • A audiência do Diabo
  • A Cascavel
  • Conversa com o Anjo
  • Incidente na Rua Morta
  • Marzipã
  • O Rato
  • Silk-Screen
  • Um Homem na Esquina


DOUGLAS SANTOS
Vamos conhecer mais um pouco sobre o autor.

Nascido em Sorocaba, São Paulo, mas passou grande parte da sua vida em cidades como São Paulo, Campinas, Jacareí, Manaus e Rio Branco.
Em São Paulo, 1982, participou de uma coletânea da Editora Klaxon, intitulada, "Um Dia no Brasil" e posteriormente em Sorocaba, na coletânea de poesias promovida pelo grupo "Coesão Poética", do qual faz parte.




terça-feira, 30 de agosto de 2011

LIVRO: CRONICoesia, ELISEU FERREIRA DE CAMPOS


Recebemos mais um livro, do escritor Eliseu Ferreira de Campos - conhecido como "Eliseu Penkynha" morador na cidade de Sorocaba- SP, o seu livro é um belíssimo de um trabalho, sua escrita é de muita experiência. Como o livro foi prefaciado pelo Professor e mestre "João Batista Alvarenga" (Professor de português, revisor de textos e escritor) não fica a dúvida que os elementos encontrados nesta obra literária rica, foi um sucesso.
Como o próprio professor Alvarenga fala: "O Autor despreza, artigos, preposições e conjunções, como uma forma de quebrar a sintaxe."
O autor consegue denunciar o emprego equivocado da palavra que a indústria cultural faz, neste tempo pós-modernista, em que o "Tecnocentrismo" estrangula o homem e sua arte de viver, fazendo crer, no dizer da poetisa norte americana Sylvia Plath : "Que, aqui, há poucas escolhas."
Gostei também que no livro o autor fez uma fusão da crônica e poesia, assim nascendo o "Cronipoeta" ( vamos nos acostumar com esta palavra)
Ler este livro é ficar horas sem parar de ler, para o seu autoconhecimento, testando e refletindo e suas palavras sábias.
Contatos com o autor:

penkynha@hotmail.com


LIVRO: Íris da Oração - Um Olhar de Deus no Seu Coração, FABRÍCIO L. PEREIRA

Recebemos o livro do escritor Fabrício L. Pereira, autor iniciante, mas que mostra um lado profundo na questão espiritual.
Suas palavras são como bálsamo para alma, é válido para qualquer pessoa ler atentamente e também receber aquilo que ele se expressa com suas palavras.
O livro possui os seus insights pessoais, e muita reflexão e a meditação nela, vale a pena conferir este livro. O livro ficará em nossa Biblioteca.
Para contatos com o autor, deixa disponibilizado o seu e-mail.

fabriciopereira@hotmail.com.br





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Carlos Vanilla, na "Semana do Escritor" em Sorocaba

Começou em Sorocaba no dia 23 de Agosto, a "Semana do Escritor" , importante evento anual na qual reúne autores de Sorocaba e da Região. A 7ª Semana do Escritor de Sorocaba, idealizado pelo escritor Douglas Lara e coordenação da poetisa Lourdinha Blagitz, com o apoio da Secretaria da Cultura e Lazer (Secult). O evento tem como tema "O ensino da Língua Portuguesa". A Semana do Escritor tem como principal objetivo do estímulo a leitura e a divulgação do trabalho dos escritores sorocabanos e da região. Além disso, o evento contará com apresentações musicais, dança, teatro, contação de histórias, saraus, palestras e workshops.
Tendo o lançamentos dos livros do escritor "Carlos Vanilla" , onde é possível ver a sua exposição no recinto da Fundec, que será no dia 27 de Agosto (Sábado) às 15:40h sendo possível bater um papo com o autor.




Recinto da Fundec



Obras expostas do escritor Carlos Vanilla
Seus livros ( Filhos do Céu, a Lapsit Exillis, Treze, a Poesia do Meio e Simplosê) e também, um livro (Landa Lopes, Na Essência dos Poetas) exposto e organizado por Carlos, onde temos mais 150 poetas de toda as partes do Brasil, a qual reúnem grandes poetas, novos e renomados.

Na reportagem dirigida ao escritor, conseguimos tirar algumas particularidades do mesmo, como se segue abaixo a entrevista concedida ao Fundec.

"ENTREVISTA COM O ESCRITOR CARLOS VANILLA"

Fundec: Desde que época começou a ter o dom de escrever?

Carlos Vanilla: Eu comecei a escrever desde criança, por volta dos oito anos, eu era muito aficionado por livros estranhos e filmes do tipo ficção, posso até dizer que nunca fui preso a obras de idade contemporânea, sempre pensei na frente, mas sempre gostei de estudar qualquer tipo de obra independente da sua idade.

Fundec: Eu vi no seu blog que você tem dez livros editados, mais sete em antologias a qual participou, de onde vem tanta inspiração?

Carlos Vanilla: É uma reposta difícil, você sabe que nem eu sei? Mas sei que de madrugada ou quando alguns "flashes" na mente, eu começou a escrever em que for, até mesmo no papel higiênico (rs) não posso perder este momento da escrita.

Fundec: Você nasceu em que cidade?

Carlos Vanilla: Eu nasci mesmo em Itapetininga, depois com 25 anos fui embora, comecei a trabalhar na época para o governo, morei em várias cidades, mas em 1996 eu cheguei em Sorocaba, e não fui mais embora daqui, ela é uma cidade acolhedora, ela tem muito o que aprender, ela cresce todos os dias, não vejo mais como a cidade do interior.

Fundec: Sente falta da sua terra natal?

Carlos Vanilla: Eu gosto muito de Itapê, e assim que os jovens os chamam (rs) é uma cidade para descanso o ar é totalmente limpo, cheira mato.

Fundec: O seu livro que é lançamento aqui em Sorocaba, o "Filhos do Céu, a Lapsit Exillis" (Pedra do Exílio) pode nos aprofundar um pouco sobre ele?

Carlos Vanilla: Na verdade este livro nos conta sobre o cotidiano dos anjos, que para muitas pessoas podem ser chamados de anjos ou extraterrestre, dependendo da visão de cada um.
Este é o primeiro livro da quadrilogia, tenho três prontos e já editados, como "Os Doze Reis" e "As Sefirotes" todos eles pela Editora Agbook, também fiz uma outra versão aos filhos do céu, a qual eu chamo de "A Pedra de Mel", nesta fase eu mudei o nome dos anjos tornando mais flexível a história. O enredo é simples, mas rico em detalhes, neste livro conta a história do garoto chamado "Cey-Ci" que na televisão ele vê que anjos estão chegando na terra, nisto vai ao encontro deles. Ele tendo um lindo coração defende um anjo chamado de Alahshamul ou Alahshamel, a qual o anjo muito tocado com aquele grandioso gesto, leva ele para céu.

Fundec: Nossa! como assim? leva ele embora da Terra?

Carlos Vanilla: Sim! ele vai embora, e tendo contato com a "Ordem dos Querubins", inicia o seu treinamento, depois de suas honrarias e glórias, ele é proclamado como anjo, e prossegue nas batalhas dos anjos contra o poderoso imperador chamado "Mel" este que traiu o planeta, a "Estrela do Norte", e iniciou uma conflagração bélica contra os seus próprios irmãos ou a sua própria civilização.

Fundec: Não me parece ser um livro de penas e cetim! Você concorda?

Carlos Vanilla: Realmente há um tipo de exagero nas lutas e o alto grau de violência, mas coloquei para aproximar do grau de um anjo em sua potência de guerra, pois desde que nascem já são incumbidos a entrar numa escola de guerra, eles não tem infância, são preparados e testados para serem guerreiros excepcionais. Sem falhas.

Fundec: É uma inspiração ou você recebe como se fosse um médium?
Carlos Vanilla: Puxa! (rs) não sei explicar se é uma inspiração, mas quando eu escrevo, eu consigo ver eles lutando ou falando, vejo suas roupas e até as suas armaduras e o local também.

Fundec: Você pode falar do seu lado poético também?

Carlos Vanilla: Eu comecei com a poesia em 2004 escrevendo-as a cada dia sem parar, mas antes eu lia muitas poesias, quando criança achei um livro de poesia, não sabia o nome do autor, pois o livro não tinha capa, apenas eu identificava uma mulher, homem e uma rosa. Começava ler sem parar, e guardava no meu íntimo.

Fundec: Qual foi a sua primeira poesia?

Carlos Vanilla: A minha primeira poesia foi " Quase Dormências", foi a primeira e também a ganhar uma menção honrosa com ela em São Paulo.

Fundec: Sabe me dizer quantas poesias você tem?

Carlos Vanilla: Nossa! não tenho idéia, mas tenho já quatro livros de poesias, já publicados, como "Conscience Software, uma poesia consciente", "Amores de Mulheres", "Simplosê, a matemática da poesia" e "Treze, a poesia do meio". Ainda tenho mais de 200 poesias que ainda não publiquei por falta de tempo mesmo.

Fundec: É verdade que você também fez peças teatrais, ou seja confeccionou os textos para as companhias de teatro em Sorocaba?

Carlos Vanilla: Sim! é verdade, eu comecei a fazer peça foi em 2004, conheci o Tom Barros que é ligado a área do teatro em Sorocaba, não tinha nenhuma noção como se era uma peça (rs) mas graças a ele tive acesso a milhares de peças. Em 2005 fiz a texto que estreou a "Anatopéia" e "Brg" em 2006 dirigido por Hamilton Sbrana. Logo depois voltei das as caras em 2010 com a peça "Rastro de Luz" .

Fundec: Considera-se um autodidata?

Carlos Vanilla: Sou uma pessoa simples, mas que gosta de desafios, só isso.

Fundec: Família?

Carlos Vanilla: Espalhado pelo planeta. (rs) Meu pai mora em Itapetininga-SP, minhas irmãs uma parte está em São Paulo. Mas sempre ligo, mando msm, orkut, twitter, hoje não tem como ficar sem comunicação.

Fundec: Sua mulher?

Carlos Vanilla: Aquela, que me compreende quando eu necessito ficar sozinho e desenvolver os meus trabalhos, realmente a minha companheira, mãe e mulher.

Fundec: Filhos?

Carlos Vanilla: Jeniffer (18) , Thayná (13) e Khalel (3 meses)

Fundec: Uma palavra?

Carlos Vanilla: Paz!

Fundec: Um recado?

Carlos Vanilla: Devemos caminhar, não parar!

Fundec: Futuro

Carlos Vanilla: Escrever mais livros (rs)

Fundec: Obrigada, Carlos pela entrevista

Carlos Vanilla: Eu que agradeço pela oportunidade.

Encerramento...