Nasceu na cidade de Palmital - SP em 1987, mas viveu a infância toda em Itatinga (interior do estado de São Paulo). Desde a adolescência, esteve às voltas com as artes, tendo sido premiado com a letra da canção "Reduzir, Reciclar e Reutilizar" no II Festival Reduza o Lixo Cantando (Botucatu-SP). Ingressou no curso de Letras na UNESP (Universidade Estadual Paulista) - Araraquara, em 2006. Hoje leciona Literatura nos colégios COC e Objetivo e desenvolve o projeto "O anti-herói na narrativa italiana do século XX", sob orientação do Prof. Dr. Sérgio Mauro.
Valmir já participou de diversos concursos literários, dentre eles, destaque para o segundo (2º) lugar no concurso “Uma letra, a frase, uma poesia, o sonho” do Instituto de Filosofia com o poema A BI-VISÃO E A DIVISÃO, além de participação nas antologias “Antologia de poetas brasileiros contemporâneos 57” da CBJE com o poema PALETA ASSONANTE e na antologia “Prêmio Literário” sob organização de Valdeck Almeida de Jesus com o poema LUA NOVA.
Membro Acadêmico com o título “Neófito da Ordem”.
Minhas Poesias:
LUA NOVA
Nunca morrer assim, numa noite assim!
Quando é a palavra que se cala,
não se morre;
quando é a palavra que se cala,
quem fala é o coração.
E aqui dentro, o silêncio...
nós dois: a entrega,
a conversa (abafada, destituída):
o indecifrável.
A DIVISÃO E A BI-VISÃO
Um sorriso cativante
Um olhar provocante
(Uma dor pungente)
Uma pele maciazinha
Uma voz mansinha
(Remoendo, Redemoinho)
A beleza da Açucena
O cheiro de Alfazema
(Atacando quem ama)
Seu andar que cativa
Sua mente altiva
(Cessando o que cantava)
Tão linda que leva ao pranto
Tão airosa, um encanto
(Matando-me por dentro).
CRUZADA
Era noite
Névoa... cri-cris... lupus ululantes
Pisava determinada
Um vulto rápido
Outro
O medo!
(Queimar a todas!... Queimar a todas!)
Algo estava errado com a noite
Um vulto rápido
Muita névoa... não sentia... não via...
(Queimar a todas!)
Gritos ao longe. longe.. longe...
Algo estava errado
Parara
Os gritos se foram
A noite se abrira ante seus olhos
O clarão: lua cheia
Vultos: muitos: rápidos:
Voavam
Não respirava mais
Um vulto parou
- Eis seu ofício, considere-o santo:
Queimar a todos...
e tudo se enegreceu.
ESTUDO NATURAL
Tem gente que acredita no fim do amor
Eu não
Eu acredito no sorriso
na cumplicidade
Creio na poesia,
eu, principalmente, creio na poesia
Quem descansa seus olhos na mulher amada,
cheios de ternura e sentimento,
é mais que humano
é Poeta.
"Todos os direitos reservados ao autor" Blog protegido por direitos autorais
Nenhum comentário:
Postar um comentário