terça-feira, 29 de junho de 2010

BIOGRAFIA - Valmir Luis Saldanha



Nasceu na cidade de Palmital - SP em 1987, mas viveu a infância toda em Itatinga (interior do estado de São Paulo). Desde a adolescência, esteve às voltas com as artes, tendo sido premiado com a letra da canção "Reduzir, Reciclar e Reutilizar" no II Festival Reduza o Lixo Cantando (Botucatu-SP). Ingressou no curso de Letras na UNESP (Universidade Estadual Paulista) - Araraquara, em 2006. Hoje leciona Literatura nos colégios COC e Objetivo e desenvolve o projeto "O anti-herói na narrativa italiana do século XX", sob orientação do Prof. Dr. Sérgio Mauro.

Valmir já participou de diversos concursos literários, dentre eles, destaque para o segundo (2º) lugar no concurso “Uma letra, a frase, uma poesia, o sonho” do Instituto de Filosofia com o poema A BI-VISÃO E A DIVISÃO, além de participação nas antologias “Antologia de poetas brasileiros contemporâneos 57” da CBJE com o poema PALETA ASSONANTE e na antologia “Prêmio Literário” sob organização de Valdeck Almeida de Jesus com o poema LUA NOVA.

Membro Acadêmico com o título “Neófito da Ordem”.


Minhas Poesias:


LUA NOVA

Nunca morrer assim, numa noite assim!

Quando é a palavra que se cala,

não se morre;

quando é a palavra que se cala,

quem fala é o coração.

E aqui dentro, o silêncio...

nós dois: a entrega,

a conversa (abafada, destituída):

o indecifrável.

A DIVISÃO E A BI-VISÃO

Um sorriso cativante

Um olhar provocante

(Uma dor pungente)

Uma pele maciazinha

Uma voz mansinha

(Remoendo, Redemoinho)

A beleza da Açucena

O cheiro de Alfazema

(Atacando quem ama)

Seu andar que cativa

Sua mente altiva

(Cessando o que cantava)

Tão linda que leva ao pranto

Tão airosa, um encanto

(Matando-me por dentro).

CRUZADA

Era noite

Névoa... cri-cris... lupus ululantes

Pisava determinada

Um vulto rápido

Outro

O medo!

(Queimar a todas!... Queimar a todas!)

Algo estava errado com a noite

Um vulto rápido

Muita névoa... não sentia... não via...

(Queimar a todas!)

Gritos ao longe. longe.. longe...

Algo estava errado

Parara

Os gritos se foram

A noite se abrira ante seus olhos

O clarão: lua cheia

Vultos: muitos: rápidos:

Voavam

Não respirava mais

Um vulto parou

- Eis seu ofício, considere-o santo:

Queimar a todos...

e tudo se enegreceu.

ESTUDO NATURAL

Tem gente que acredita no fim do amor

Eu não

Eu acredito no sorriso

na cumplicidade

Creio na poesia,

eu, principalmente, creio na poesia

Quem descansa seus olhos na mulher amada,

cheios de ternura e sentimento,

é mais que humano

é Poeta.


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