quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Biografia, Antônio Francisco Cândido, O Poeta






 Não é tão fácil falar quando deparamos com uma figura excelsitude, a Academia Alquimia das Letras, destaca o tão importante poeta com inúmeros feitos, declaramos que  construindo o seu legado deixará essa obra rica para a humanidade, assim é 

Antônio Francisco Cândido,  popularmente conhecido por Toninho, nasceu em Pouso Alegre, Minas Gerais, no dia 23 de Julho de 1968. É filho único e órfão de pai e mãe. Começou a trabalhar cedo, precisamente aos oito anos de idade como engraxate, profissão que deixou aos quinze anos, quando foi trabalhar na zona rural nas lavouras de batata, que é um dos alicerces da economia de Congonhal, cidade onde mora. Em 1999 prestou concurso para Funcionário Público Municipal na cidade de Pouso Alegre, exercendo a função de coletor de lixo por um determinado período, até que em 2001 encontrando-se de férias sofreu um acidente, ficando devido ao mesmo inapto para a função. Daí por diante trabalhou como capinador de rua, gari, auxiliar de serviços e em 2005 já com alguns trabalhos escritos para o Jornal Diário do Sapucaí (atualmente Jornal Diário), foi convidado para trabalhar no Teatro Municipal, onde se encontra até hoje.
Desde que foi trabalhar no Teatro Municipal, Toninho não só encontrou o espaço ideal para os seus trabalhos, como também fê-los crescer satisfatoriamente participando de concursos poéticos por todo o país e exterior, como aumentou suas amizades, devido estar em contato com pessoas ligadas à arte nos mais variados setores. Notoriamente, tendo seu círculo de amizades crescido, o escritor e poeta ser já reconhecido em muitos locais, cidades e estados, não perdeu a humildade, a simplicidade e a seriedade, fatores que sempre marcaram sua vida e seus trabalhos. Toninho já escreveu até o momento 450 crônicas e 350 poesias.

Foi premiado em oito estados da federação: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Bahia e Distrito Federal. 

Uma de suas poesias que se chama “UM MINUTO”, foi traduzida para o espanhol. O poeta já participou de 20 antologias. 

Dentre suas premiações poéticas e literárias podemos destacar: 
4º Lugar no “I Concurso Internacionalizando O Jovem Escritor” em Vespasiano, Belo Horizonte, MG, com a poesia “Um Minuto”, 2006.
 4º Lugar no “II Concurso de Poesias Zumbi dos Palmares” em Pouso Alegre, MG, com a poesia “Escravo”, 2009. 
7º Lugar no VII Concurso virArte de Poesias em Santa Maria, RS, com a poesia “Muralhas da Solidão, 2010.
 28º Lugar no Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade no Distrito Federal, com a poesia “Viola, 2007. 
Menção Honrosa no III Concurso de Poesias Permanente de Poesias do Semi-árido do Nordeste Brasileiro na Paraíba, com a poesia “Buquê de Flores”, em 2008. 
Menção Honrosa no IV Concurso Nacional Permanente de Poesias do Semi-árido do Nordeste Brasileiro na Paraíba, com a poesia “Minutos”, 2009.
 3º Lugar no Concurso ALPAS - XXI Associação Artística e Literária, “A Palavra do Século XXI”, em Cruz Alta, RS com a crônica “O Entusiasmo Pela Vida”, 2010.

 Dentre as homenagens, o escritor e poeta foi agraciado com o 
Certificado Talento Literário pela Câmara de Vereadores da cidade de Congonhal em 2004. 
Agraciado com a Medalha Zumbi dos Palmares pela Arnepa (Associação da Raça Negra de Pouso Alegre), MG, em 2009. 
Medalha Cruz Acadêmica pela Academia de Letras de Iguaba Grande, RJ, em 2010. 
Premiado com o troféu Zumbi dos Palmares pela Arnepa (Associação da Raça Negra de Pouso Alegre), MG, em 2010.
 Ordem do Mérito Cultural pela Prefeitura Municipal de Pouso Alegre, MG, em 2010. 
Medalha Ordem do Mérito Cultural Belas Artes pela AFBA (Associação Fluminense de Belas Artes), Niterói, RJ, 2011.
 Moção de Aplauso pela Câmara Municipal de Pouso Alegre, MG, 2011. 
Cavaleiro Comendador de Justiça e Comenda Príncipe da Paz, pela Soberana Ordem Equestre Príncipe da Paz, RJ, 2011.
 Antônio Francisco Cândido é Membro Correspondente da A.C.L.A.C. (Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo), RJ. 


DESTAQUE:







Jornal destaca, o recebimento da Comenda Soberana Ordem Equestre Príncipe da Paz, com o título
Cavaleiro Comendador da Justiça,

A homenagem partiu do presidente da soberana ordem, o Marquês Dom Alexandre da Silva Carvalho
A sequência de títulos segue-se na sua colação de grau:
Cavaleiro, comendador, cavaleiro comendador da justiça, cavaleiro grande oficial da justiça, cavaleiro grã-cruz de justiça e cavaleiro grã-cruz de justiça grã-colar, comenda príncipe da paz e diploma de honra ao mérito.



Carta de Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Pouso Alegre -MG


Suas Poesias:


O MENINO DA MANJEDOURA


Nasceu um menino,
O menino da manjedoura.
Olhar alegre e semblante risonho...
O coração em sua pequenez,
Convida todos a serem felizes.
O menino cresceu...
Hoje, homem formado
Saiu pelo mundo a pregar:
... O amor, a partilha, a verdade...
Passou-se o tempo,
Pelo nome de Cristo ficou conhecido,
Conquistou milhares de seguidores e admiradores,
E também poderosos e renomados inimigos.
Por fim começou a incomodar
Decidiram que não mais deveria viver!
Condenado a morte, pregaram-no em uma cruz,
Aquele que só fez e desejou o bem!
...Acabou-se?!....
Mas, quem é o Rei dos reis?
E o Senhor dos senhores?
Que está à direita do Pai,
Mesmo tendo nascido,
Numa pobre, simples e humilde manjedoura,
Alegre, sorridente e feliz



DISTÂNCIAS
A distância parece sem fim,
Quando se perde um amor.
Solidão, lamentações e murmúrios,
O caminho a nos perseguir.

Distâncias que mais parecem eternidade,
A corroer-nos paulatinamente!
Um amor que acabou...
Levando consigo um pedaço de mim.

Horas tardias em meu quarto...
A pensar o que será de mim!
Sem teu amor para me confortar,
Um pesadelo sem fim.

A vida é cheia de mistérios,
Que às vezes traduzem a realidade,
Quem inventou a distância!
Não conhece a dor da saudade.

Poesia Classificada no VIII Concurso de Poesias ViRarte
Santa Maria/ RS – 2011



ESTEREÓTIPOS DA VIDA




Uns em busca da saúde,
Outros às portas da morte.
Poucos em berços de ouro,
Enquanto muitos reclamam da sorte.



As máquinas dominando o homem,
Espalhando medo, desemprego e insegurança.
A criança querendo ser jovem e adulta,
Enquanto o adulto sonha em voltar a ser criança!



A vida a mercê de segundos,
Que se traduz num mistério profundo.
Muitos em busca de trabalho,
Outros a vagar pelo mundo.



A maior certeza da vida,
Não se traduz em riquezas, impérios ou sorte.
A certeza maior da vida,
Concretiza-se no parâmetro idealístico da morte.


                                          

MÃE



Mãe: passado, presente e futuro,
Rainha e espelho para os filhos seus,
Criatura e criadora numa mesma pessoa,
A abençoar e velar muitas vezes por quem lhe esqueceu.





Na terra, criatura majestosa,
No céu, proteção divina,
No lar, sustentáculo miraculoso,
Na vida, uma valente maestrina.




Criatura meiga e bela,
Uma rosa a enfeitar o jardim,
Mãe, palavra doce e serena,
No seu coração, carinho e amor sem fim.




Quando pronunciamos o nome de mãe,
Seja na alegria, na tristeza ou na dor,
Podemos resumi-la em uma só palavra:
Amor, amor, amor e amor.



Poesia classificada na 1ª Coletânea Século XXI.
Dezembro de 2009 a Janeiro de 2010
Volta Redonda – Rio de Janeiro



MURALHAS DA SOLIDÃO

 Por detrás de muros altos,
Pessoas frias, desprezadas e oprimidas.
O passar dos anos...
O desprezo da sociedade,
A carência do amor familiar,
A rivalidade entre os próprios companheiros.
A vida a mercê de segundos,
A violência como testamento,
A ociosidade como pensamento.
Revoltas, brigas e mortes,
Quanto sangue derramado?
Os filhos sem pais...
Os pais que nunca vêem seus filhos...
Uma flecha que transpassa o coração.
Cimento armado,
Amor abandonado,
Sonhos são meras ilusões,
Muralhas da solidão.


O ANDARILHO
                                                                                                  
  
Pelas estradas sem fim,
Lá se vai o andarilho.
Seguindo sua jornada diária,
Pelos campos, cerrados e trilhos.


Não conhece ninguém,
De ninguém é conhecido...
Hoje, nos centros urbanos,
Amanhã, por lugares desconhecidos.
  

Trouxa de roupas nas costas,
Sem família, sem lar, sem destino...
Rumos incertos, percalços e desafios,
Um esquecido... um ambulante... um peregrino...



Dias, meses e anos,
Entregue à própria sorte...
Sua história: um livro de páginas infinitas...
Seu término: quando cruzar com a morte!



O INCRÉDULO E DEUS


O Incrédulo nega,
Deus silencia.
O Incrédulo bate no peito,
Deus faz de conta que não vê.
O Incrédulo reclama,
Deus observa.
O Incrédulo fala palavrões,
Deus finge não escutar.
O Incrédulo duvida,
Deus espera sua hora.
O Incrédulo chora,
Deus consola.
O Incrédulo procura explicações,
Deus o faz ver o mundo.
O Incrédulo procura o caminho,
Deus traça a reta.
O Incrédulo bate à porta,
Deus abre o seu coração.                                                            
O Incrédulo pede perdão,
Deus mostra que é Pai e Amor.





Nenhum comentário:

Postar um comentário