terça-feira, 20 de novembro de 2012

Destaque para a poesia "O Músico Oculto, e a Poetisa Apaixonada"




Esta poesia encontra-se publicado no livro "Novos Poetas do Amor" estamos destacando ela para que possam degustar.
 Apreciem essa linda poesia de Clarissa Vergara



A sua alma, em busca de um aconchego na estrada,
em busca da solidão noturna, da ressaca amargurada.
Amargurada como sua vida, sem sentido, azeda.
Isso porque você a quis assim, sem solução para qualquer problema. 

Preso no seu próprio cativeiro, esse é seu destino.
Jogado pelas próprias mãos no campo de batalha.
Derrotado todos os dias pelo sossego,
sons de soalha, não deixaste ser divino.

Fugido da realidade nas madrugadas,
viajou para seu mundo mais oculto.
Fechaste sua cela para visitantes,
dessa rua, dessa face, desse adulto.

Teu mundo secreto, teus segredos...

Eu sei, que no fundo dessa alma sufocada, há um grande homem,
um herói, um pintor de rua, um poeta, e um sonhador.
Pois, sinto quando estou perto de você uma inspiração notúrnica,
um desejo de escrever sobre a vida, sobre um jovem velho amador.

Enquanto você se embebeda pelos cantos da cidade,
eu tento provar a você, que você é poesia.
Sem sentido, nem confuso, apenas poesia.
Pavor, medo, honra, mundo sem magia.

Você está lendo o homem forte,
você está vendo a espada salvando um território,
você está julgando a poesia amarga,
você está lendo simplesmente você!

E assim, a poetisa se apaixona pelo músico, 
ele movido pela raiva, jogando seus sentimentos nas notas da guitarra,
e ela, chorando o amor não correspondido em versos mal compreendidos,
ninguém disse que precisamos ser perfeitos para escrever,
mas eu posso tentar, ser perfeita para você!


Biografia



Clarissa Fernandes Peralvo Vergara 

Porto Alegre – Rio Grande do Sul 

18 anos, amante da magia que as palavras provocam no viver.
Estudante de matemática, apaixonada pelos mistérios da vida.
Sou tudo, e sou nada. Sou apenas a poesia tentando ser declamada.
Meu lema, é um pouco normal, mas assim, deixem-me viver imaturamente essa vida sem sentido. Porque, viver, ah, viver é como declamar uma poesia.

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